Na atualidade, a celebração do sacramento da Unção dos Enfermos e Pastoral da Saúde, continuam a ser vítimas de uma espécie de ostracismo. A memória da 'extrema' unção continua bem viva nas nossas comunidades, e isso dificulta não só a prática pastoral, como a própria receção do sacramento. A experiência de um encontro com Cristo e com os irmãos, perante uma situação de fragilidade ou doença, pode favorecer não só o estreitar das relações comunitárias, como criar uma cultura da corresponsabilidade pelo outro que se oponha à cultura do descarte que se estende perigosamente às relações humanas. Este trabalho pretende ser uma tentativa de despontar a reflexão eclesial e espiritual, neste campo de ação da Igreja Católica.